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Em entrevista, Marçal conta ter ‘ficado preso na pornografia’ dos 5 aos 25 anos: ‘Mais viciante que açúcar’

Pablo Marçal em entrevista ao programa Achismos

Pablo Marçal em entrevista ao programa Achismos - Foto: Reprodução/Youtube

O Globo - candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) revelou ter se viciado em pornografia aos 5 anos. Em entrevista ao humorista Mauricio Meirelles no programa Achismos, transmitido no Youtube, o ex-coach disse ter ficado “preso” no conteúdo adulto por 20 anos, o qual alega ser “mais viciante que açúcar”.

— Fiquei preso na pornografia por 20 anos. O sistema dopaminérgico recebe uma recompensa igual uma descarga elétrica com pornografia. Pornografia é mais viciante que açúcar. Fiquei preso dos meus 5 anos até os 25. Eu lia revista pornográfica e é por isso que temos que defender nossas crianças hoje em dia — afirmou Marçal.

O ex-coach disse ser preciso levar o assunto a sério “porque quase 50% dos tráfego mundial de dados da internet é pornografia”.

— As pessoas estão malucas com recompensa dopaminérgica. Elas querem ficar o dia inteiro em rede social ou jogando no tigrinho. Isso vai acabar com a civilização. Mas eu desconectei legal, eu não gasto minha energia com isso — completou.

Em meio a pressões na direita pela defesa do impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal

 Federal (STF), Marçal disse nesta segunda-feira, durante sabatina realizada pelos jornais O GLOBO e Valor e pela rádio CBN, que “compartilhou vídeo apoiando” a medida em suas redes sociais, e que isso já responde às pressões. A publicação compartilhada por ele é um vídeo no qual o senador Cleitinho (Republicanos-MG) defende o impeachment e diz que faltam cinco votos para isso.

— Dá uma olhada nos vídeos que eu compartilhei, do senador Cleitinho, e no vídeo ele fala ‘nós precisamos de mais cinco votos para abrir o impeachment’. Eu postei em ‘collab’ (colaboração) com ele, não tenho nenhum problema com isso. Se eu compartilhei, já está falado. Quem tem que ser a favor é o (Rodrigo) Pacheco (presidente do Senado), se não, ele vai arquivar 300 processos. Eu compartilhei o vídeo. Já está falado. Quem vota a admissibilidade e fez o julgamento é senador da República. Eu compartilhei o cara que apoia, já está compartilhado — disse.

Questionado por que não fala diretamente ser favorável, ele respondeu:

— Por que na Constituição Federal fala que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer se não por virtude de lei. “Ele não é obrigado a produzir prova contra si mesmo”, não é sobre isso, por que alguém iria mirar em mim? É importante, já compartilhei — falou.

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