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Gusttavo Lima aparece em investigação por venda de avião a foragido da mesma operação que prendeu Deolane; entenda

Aeronave apreendida durante Operação Integration

Aeronave apreendida durante Operação Integration - Foto: Divulgação/SSP-SP

O Globo - A Justiça de Pernambuco decretou a prisão do cantor Gusttavo Lima nesta segunda-feira. O pedido de prisão ocorre no âmbito da Operação Integration, que prendeu também a influenciadora e advogada Deolane Bezerra. No início do mês, as investigações apontavam que o avião apreendido pela polícia na ação era da empresa Balada Eventos e Produções, pertencente ao sertanejo. Segundo a equipe, o avião foi vendido, apesar de estar registrado como de propriedade da empresa do cantor.

A investigação tinha como alvo identificar e desarticular uma organização criminosa voltada à prática de jogos ilegais e lavagem de dinheiro.

No último dia 9, o cantor Gusttavo Lima usou as redes sociais para criticar o que chamou de “abuso de poder” das autoridades que deflagraram a Operação Integration.

“Se a justiça existir nesse país, ela será feita… São 25 anos dedicado (sic) à música, todos vocês sabem da minha luta para chegar até aqui… Abuso de poder e fake news eu não vou permitir… Sou honesto”, escreveu o cantor.

Segundo reportagem do Fantástico, da TV Globo, a Balada participou da lavagem com empresas de José André da Rocha Neto, um empresário da Paraíba. O CNPJ ligado ao cantor teve R$ 20 milhões, além de imóveis e embarcações, bloqueados pela Justiça.

Um avião pertencente à Balada foi comprado por uma das empresas de Rocha Neto, a JMJ. Outra empresa dele, a Vai de Bet, tem Gusttavo Lima como garoto-propaganda. Pelo Instagram, o cantor disse que “houve um excesso por parte da autoridade”.

“Poderia ter sido emitido uma intimação para que a Balada Eventos prestasse conta desses valores recebidos dessas empresas. Inserir a Balada Eventos como sendo integrante de uma suposta organização criminosa e lavagem de dinheiro? Ae é loucura”, escreveu.

O cantor e o empresário, inclusive, estavam juntos, na Grécia, no dia em que a operação foi deflagrada. Rocha Neto teve prisão decretada e, portanto, é considerado foragido. A Justiça bloqueou R$ 35 milhões dele e R$ 160 milhões de suas empresas.

Em nota, a defesa do empresário afirmou que não há qualquer indício da participação dele em atos ilícitos e que o patrimônio é “declarado e regular”.

Já o advogado de Gusttavo Lima disse em nota que a Balada “apenas vendeu um avião a uma das empresas investigadas”.

“A Balada Eventos e Gusttavo Lima não fazem parte de nenhum esquema de organização criminosa de exploração de jogos ilegais e lavagem de dinheiro”, afirmou. “A Balada Eventos é uma empresa que gerencia a carreira artística do cantor e atua no ramo de show business há mais de dez anos e sempre prezou pelo cumprimento das leis e da ordem pública. Jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país.”

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