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Nomes comuns em gerações passadas começam a desaparecer, sem novos registros no Brasil; entenda

Existem diferentes tipos de choro dos bebês

Existem diferentes tipos de choro dos bebês - Foto: Reprodução/Freepik

O Globo - Muitos nomes ficam conhecidos por serem muito comuns ao longo de uma geração. No entanto, aqueles que batizaram diversos bebês nas últimas décadas, podem estar desaparecendo, sem novos registros nos cartórios ao redor do Brasil. Ao não conquistarem os novos papais e mamães, alguns nomes muito comuns para os avós, foram perdendo popularidade ao longo dos anos. Alguns destes nomes pouco populares na atualidade acumulam menos de 10 mil pessoas registradas em cartório. Como comparação, segundo o Censo 2022 do IBGE, “Maria”, o nome mais comum do Brasil, acumula 11.734.129 batismos. “José” vem logo em seguida, com 5.754.529 registros. “Ana” tem 3.089.858 e fecha o pódio.

Conheça 6 nomes que perderam sua popularidade no Brasil:

O primeiro nome da lista faz referência a um personagem troiano da Ilíada, filho de Antenor que ousa lutar com Aquiles. Agenor faz referência à virilidade e coragem. De acordo com o levantamento do IBGE, atualmente existem apenas 28.397 Agenores espalhados pelo país. O nome Ataíde transmite a ideia de valor, de “pai valoroso”.

Antes muito comum entre as gerações passadas, ele perdeu muito de sua popularidade. Segundo o IBGE, hoje, cerca de 13.165 pessoas estão registradas com o nome Ataíde.

Celestina já foi o nome de muitas mulheres no Brasil, hoje, é mais comum entre as avós e tias. De acordo com o censo demográfico do IBGE, apenas 4.855 pessoas carregam o nome nos dias atuais. Desde 1930 até os dias atuais, a taxa de bebês batizadas como Celestina caiu a cada década, chegando a 0,3%.

Clotilde, um dos nomes mais populares da lista, já nomeou personagens, além de muitas brasileiras ao longo das décadas. Hoje, de acordo com o censo demográfico do IBGE, são cerca de 9.103 pessoas que ainda se chamam Clotilde. Desde 1930, a taxa de nascimentos caiu a 0,5%.

Símbolo de inteligência, audácia e sensibilidade, o nome Delfina também perdeu sua popularidade nos cartórios. Segundo o censo demográfico do IBGE, cerca de mais de 5.445 pessoas são nomeadas Delfina. A taxa de nascimentos por década, desde 1930, teve queda frequente chegando a 0,2%. Dolores, um dos mais comuns da lista, teve a queda mais abrupta ao longo dos anos, com uma taxa que choegou a 0,1%. Segundo o censo demográfico do IBGE, cerca de mais de 20.315 pessoas ainda são nomeadas Dolores.

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