Incêndios na Amazônia: secretário do Ministério do Meio Ambiente crê que possa ter 'conotação política' em alguns casos - Foto: Cristiano Mariz
As queimadas na Amazônia já deixaram um rastro de destruição e a fumaça chegou a atingir estados em outras regiões do país. Segundo o Monitoramento dos Focos Ativos de Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de janeiro até este sábado, foram registrados mais de 99 mil focos ativos de incêndio no bioma. André Lima — secretário de Controle ao Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial, do Ministério do Meio Ambiente — disse que crê que os incêndios na região tenham se agravado não só por fenômenos climáticos atípicos, mas também por ação criminosa, conforme noticiado pela Agência Brasil.
— Tem, inclusive, incêndio que a gente imagina que possa ter conotação política — disse André Lima ao programa “Natureza Viva”, da Rádio Nacional.
O secretário também mencionou que o desmatamento do Cerrado e da Amazônia ter se intensificado agravou a situação, por diminuir a umidade do ar e atrasar o período de chuvas:
— Uma coisa é prever um ano seco. Outra coisa é prever um ano extremamente seco. É o maior ano de seca nos últimos 60 anos na Amazônia, nesse grau que a gente está vendo, não só de baixa umidade, de praticamente zero de chuva e de alta de calor. São três elementos simultaneamente agindo sobre a Amazônia, num momento em que não era mais para ser assim.
André Lima ressaltou ainda que “metade do problema é incêndio criminoso”, e que a outra parte seria de “gente que está usando o fogo porque precisa queimar uma roça” ou que “está queimando lixo na beira da estrada”.
Cálculo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) estima que, entre junho e agosto, as queimadas na Amazônia emitiram 31,5 milhões de toneladas de CO2 somente nesses dois meses. A conta leva em consideração áreas de florestas, campos e pastagens. Só a vegetação florestal foi responsável por 40% de toda a emissão, onde foram lançadas 12,7 milhões de toneladas de CO2. Nessas regiões, o fogo queimou 700 mil hectares de terra. O montante é mais que o dobro do que foi emitido por queimadas florestais nos meses de junho e agosto do ano passado.
O levantamento do Ipam, que integra o Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), aponta que as emissões seguem mesmo quando o fogo é controlado. Isso porque a decomposição da vegetação também é atingida nos incêndios. A estimativa é que sejam emitidas de duas a quatro milhões de toneladas de CO2 nos próximos 5 a 10 anos, por resquício do que foi queimado recentemente.
As queimadas na Amazônia já deixaram um rastro de destruição e a fumaça chegou a atingir estados em outras regiões do país. Segundo o Monitoramento dos Focos Ativos de Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de janeiro até este sábado, foram registrados mais de 99 mil focos ativos de incêndio no bioma. André Lima — secretário de Controle ao Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial, do Ministério do Meio Ambiente — disse que crê que os incêndios na região tenham se agravado não só por fenômenos climáticos atípicos, mas também por ação criminosa, conforme noticiado pela Agência Brasil.
— Tem, inclusive, incêndio que a gente imagina que possa ter conotação política — disse André Lima ao programa “Natureza Viva”, da Rádio Nacional.
O secretário também mencionou que o desmatamento do Cerrado e da Amazônia ter se intensificado agravou a situação, por diminuir a umidade do ar e atrasar o período de chuvas:
— Uma coisa é prever um ano seco. Outra coisa é prever um ano extremamente seco. É o maior ano de seca nos últimos 60 anos na Amazônia, nesse grau que a gente está vendo, não só de baixa umidade, de praticamente zero de chuva e de alta de calor. São três elementos simultaneamente agindo sobre a Amazônia, num momento em que não era mais para ser assim.
André Lima ressaltou ainda que “metade do problema é incêndio criminoso”, e que a outra parte seria de “gente que está usando o fogo porque precisa queimar uma roça” ou que “está queimando lixo na beira da estrada”.
Cálculo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) estima que, entre junho e agosto, as queimadas na Amazônia emitiram 31,5 milhões de toneladas de CO2 somente nesses dois meses. A conta leva em consideração áreas de florestas, campos e pastagens. Só a vegetação florestal foi responsável por 40% de toda a emissão, onde foram lançadas 12,7 milhões de toneladas de CO2. Nessas regiões, o fogo queimou 700 mil hectares de terra. O montante é mais que o dobro do que foi emitido por queimadas florestais nos meses de junho e agosto do ano passado.
O levantamento do Ipam, que integra o Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), aponta que as emissões seguem mesmo quando o fogo é controlado. Isso porque a decomposição da vegetação também é atingida nos incêndios. A estimativa é que sejam emitidas de duas a quatro milhões de toneladas de CO2 nos próximos 5 a 10 anos, por resquício do que foi queimado recentemente.
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