O senador Styvenson Valentim (Podemos) oficializou um pedido de investigação ao Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) sobre as condições precárias dos hospitais Walfredo Gurgel e Tarcísio Maia, além de outras unidades estaduais de saúde no interior. Indignado com o que classificou como “crime” e “caso de polícia”, o parlamentar criticou o governo estadual e o federal pela falta de soluções para a crise na saúde pública.
“Eu já cansei de ver gente sendo maltratada no Estado, gente morrendo
nos hospitais, como o Walfredo Gurgel com superlotação, tendo que
fechar a sala cirúrgica para botar pessoas dentro. A gente cansou também
de ver órgãos como o MP ir lá no Walfredo e nada é feito. Tudo volta
para o mesmo ponto, a má administração e o governo assassino matando as
nossas pessoas em hospitais do RN”, afirmou Styvenson.
O senador foi enfático ao cobrar providências imediatas dos governos estadual e federal para a situação atual. “Isso é coisa de polícia, estão matando as pessoas nos hospitais, isso é um descaso que não melhora. Cadê o Ministério da Saúde? Cadê o governo Fátima e o governo Lula? O melhor não ia começar, governadora? Mostra esse melhor para a gente, eu estou esperando faz dois anos”, disse.
Styvenson disse ainda que pretende recorrer ao Conselho Nacional do Ministério Público e, se necessário, acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para pressionar por mudanças. “Vamos entrar com a ação pública, vai mexer com o Judiciário. Vamos sim. Se for preciso, vamos até o STF. O STF não bota os pinos nos is? Pois é. A gente vai fazer isso. Sabe por quê? Porque eu estou cansado. Estou cansado de ver gente morrendo em fila de hospital”.
Ele também criticou “promessas não cumpridas” sobre a reforma dos hospitais regionais e citou as obras que o Governo do Estado tem feito no Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró. “A reforma daquela que não sai. Você não disse que ia acabar em um ano? Já faz mais de um ano, viu, que você foi lá mentir para o povo de Mossoró”, disse, em referência ao governo estadual.
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