O Corinthians conquistou, neste domingo (22), na Neo Química Arena, mais um título do Brasileirão Feminino. Na grande final contra o São Paulo, o time da casa venceu por 2 a 0, com gols de Jaqueline e Carol Nogueira, ambos no segundo tempo, castigando as poucas chances perdidas pelas visitantes.
Na ida, as corintianas venceram por 3 a 1, abrindo boa vantagem para o confronto de volta, que definiu o (não tão) novo campeão.
O Corinthians chegou à sexta taça do Brasileirão Feminino, a quinta de forma consecutiva, com um placar agregado de 5 a 1. Nos últimos sete anos, as Brabas foram campeãs em seis, mostrando uma hegemonia difícil de ser superada no cenário nacional.
O saldo não foi negativo para o São Paulo, que parou em uma potência do continente na sua primeira final do torneio.
O Corinthians começou tomando a iniciativa, apesar da boa vantagem construída no Morumbis. O São Paulo se segurou bem, buscando a velocidade para surpreender.
Nos acréscimos da etapa inicial, Ana Alice, do São Paulo, anotou um golaço de cobertura, percebendo Nicole adiantada, com o lance sendo anulado por impedimento. Instantes antes, o Tricolor havia ameaçado a meta alvinegra pela primeira vez, mostrando um crescimento tardio no confronto decisivo.
Banho-maria e gol alvinegro
No segundo tempo, o
Corinthians seguiu priorizando controlar o jogo, deixando com a São
Paulo a missão de gastar energia para evitar o vice. A missão tricolor
ficou quase impossível quando Jaqueline abriu o placar aos 19 minutos,
de cabeça, se antecipando à zaga e colocando mais que uma mão corintiana
na taça.
A jogada do gol teve cruzamento preciso de Yasmin na cabeça de Vic Albuquerque, que ganhou no alto para escorar para a companheira. O Tricolor precisava de três gols para levar a decisão para as penalidades.
A comemoração nas arquibancadas da Neo Química Arena começou com muita antecedência, com o time fazendo mais do que era preciso em campo antes de levantar a taça. O título confirma a soberania das Brabas, que mostram a cada ano, não dar muitas chances às adversárias, com a Libertadores sendo o próximo desafio de maior expressão.
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