Os
jovens dos países em desenvolvimento estão enfrentando um ambiente
perverso. Cerca de 20% da população de 15 a 24 anos não estuda nem
trabalha, segundo um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI)
divulgado nesta terça-feira (22). A fatia apurada equivale ao dobro do
observado nos países avançados. A ausência de jovens do mercado de
trabalho e da escola tem como principal consequência a redução do
crescimento potencial dos países e aumento dos conflitos sociais, de
acordo com o FMI.
As
economias emergentes costumam se beneficiar da entrada de novas pessoas
no mercado de trabalho para acelerar o crescimento. Se essa força de
trabalho não é bem utilizada, o avanço econômico dos países acaba
limitado. “A perda potencial implícita para a economia é agravada pela
demografia – cerca de um terço da população em idade ativa nos mercados
emergentes e nas economias em desenvolvimento é composta por uma
população jovem, quase o dobro da participação observada nas economias
avançadas”, escreveu o FMI no relatório.
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