Agência Brasil - O presidente Michel Temer fez um apelo nesta quarta-feira (13) aos
prefeitos para que ajudem no convencimento da sociedade e dos
parlamentares sobre a aprovação da reforma da Previdência. Em cerimônia
no Palácio do Planalto, Temer destacou que ainda há muita desinformação
sobre a proposta e os parlamentares “precisam saber que têm o apoio da
população e dos prefeitos”. “Quem está no Legislativo deve ecoar a
vontade da sociedade. (...)Para o tópico da Previdência é preciso
mobilizar a consciência nacional para que os deputados possam ecoar essa
postulação na votação da Câmara e do Senado Federal.
Em primeiro lugar,
para que este eco se dê nestas casas legislativas, é preciso esclarecer
o que é hoje a reforma da Previdência. Ela não prejudica praticamente
ninguém, trabalhador rural está fora, Benefício de Prestação Continuada
está fora”, disse Temer. O presidente ressaltou que os deputados e senadores costumam ser muito
próximos dos prefeitos, que demandam acesso às emendas e benefícios por
meio da atuação dos parlamentares. E alertou que a reforma pode
beneficiar muito mais aos municípios que precisam aumentar a economia em
seus orçamentos. Temer alertou que se a reforma não for aprovada agora,
terá que ser feita de forma mais radical no futuro, para evitar corte
nos vencimentos de aposentados, como ocorreu em alguns países da Europa.
“Nós estamos fazendo uma reforma agora que evita um desastre ali na
frente. (….) Agora estamos tomando [a cautela] de fazer um reforma
mediana, razoável, para que isso não venha acontecer em brevíssimo
tempo. Se não fizermos a reforma da Previdência agora daqui a dois,
três, não tenham ilusão nenhuma, vai ter que fazê-la de uma forma mais
radicalizada”, alertou.
Temer recebeu hoje (13) no Palácio do Planalto representantes da
Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Associações e Federações
Estaduais e prefeitos para tratar da reforma da Previdência. Os gestores
levaram também ao presidente demandas consideradas prioritárias para os
municípios, problemas relacionados aos programas federais executados
pelas prefeituras e liberação de apoio financeiro. Michel Temer reiterou
que seu governo respeita o diálogo federativo e vai continuar ajudando
os municípios. Ele destacou que em um ano meio seu governo teve ousadia
para repactuar as dívidas dos estados e empreender projetos importantes
como o teto de gastos e as reformas do ensino nédio e trabalhista. Em
novembro, a Presidência anunciou a liberação de R$ 2 bilhões para
auxiliar alguns municípios a fechar o balanço deste ano. Os gestores
esperam que os recursos possam ser liberados ainda em dezembro.
O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, fez um apelo aos prefeitos para que apoiem a reforma, pois as mudanças na estrutura da Previdência Social podem contribuir para diminuir o deficit das prefeituras e o impacto das folhas de pagamento no orçamento do município. “Nós decidimos apoiar a reforma da Previdência. É uma obrigação apoiar a reforma da Previdência como gestor”, declarou Paulo Ziulkoski. Participaram também do evento os ministros chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Fazenda, Henrique Meirelles, além de líderes da base governista no Congresso Nacional. Mais cedo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), confirmou que o relatório da proposta de emenda à Constituição da reforma da Previdência será lido no plenário amanhã (14) e em seguida os deputados poderão começar os debates. Há expectativa para que a votação se inicie na próxima semana.
O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, fez um apelo aos prefeitos para que apoiem a reforma, pois as mudanças na estrutura da Previdência Social podem contribuir para diminuir o deficit das prefeituras e o impacto das folhas de pagamento no orçamento do município. “Nós decidimos apoiar a reforma da Previdência. É uma obrigação apoiar a reforma da Previdência como gestor”, declarou Paulo Ziulkoski. Participaram também do evento os ministros chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Fazenda, Henrique Meirelles, além de líderes da base governista no Congresso Nacional. Mais cedo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), confirmou que o relatório da proposta de emenda à Constituição da reforma da Previdência será lido no plenário amanhã (14) e em seguida os deputados poderão começar os debates. Há expectativa para que a votação se inicie na próxima semana.
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